terça-feira, 30 de março de 2010

Revolução Puritana e Gloriosa

REVOLUÇÃO PURITANA


O puritanismo designa uma concepção da fé cristã desenvolvida na Inglaterra por uma comunidade de protestantes radicais depois da Reforma. Segundo o pensador francês Alexis de Tocqueville, em seu livro A Democracia na América, trata-se tanto de uma teoria política como de uma doutrina religiosa.
Segundo o dicionário Houaiss da língua portuguesa, o adjetivo "puritano" pode designar tanto o membro desta seita de presbiterianos rigoristas como aquele que é rígido nos costumes, especialmente quanto ao comportamento sexual (pessoa austera, rígida e moralista).


A Revolução Puritana foi um movimento que surgido na Inglaterra no século XVI, de confissão calvinista, que rejeitava tanto a Igreja Romana como a Igreja Anglicana.
As críticas à política da Rainha Isabel partiram de grupos calvinistas ingleses, que foram denominados puritanos porque pretendiam purificar a Igreja Anglicana, retirando-lhe os resíduos de catolicismo, de modo a tornar sua liturgia mais próxima do calvinismo.
Desde o início, os puritanos já aceitavam a doutrina da predestinação. O movimento foi perseguido na Inglaterra, razão pela qual muitos deixaram a Inglaterra, em busca de outros lugares com maior liberdade religiosa. Um grupo, liderado por John Winthrop, chegou às colinas da Inglaterra na América do Norte em abril de 1630.


As origens calvinistas do puritanismo
Esta variante do Protestantismo seria bem sucedida em países como a Suíça (país de origem), Países Baixos, África do Sul (entre os Afrikaners), Inglaterra, Escócia e EUA. Dando origem a vários segmentos que mudaram profundamente a história da humanidade. Calvino se opôs à Igreja Católica e à Seita dos Anabatistas, que muitos tentam associar às igrejas Batistas da atualidade. Mas é importante destacar que os batistas não aceitam o sono da alma e a poligamia, marcas do Anabatismo.
Calvino foi o primeiro a criticar a missa cristã, e talvez por isso seus séqüitos romperam com a Igreja Anglicana por continuar a realizá-la.
Em Genebra (quando Calvino ainda vivia), iniciou-se um conflito entre os partidários da casa de Sabóia (católicos) e os confederados (protestantes), que deram mais tarde origens aos grupos huguenotes.
Com os ideais iluministas, e a doutrina de Calvino, os primeiros protestantes ingleses se tornaram um grupo tipicamente conservador.



Conseqüências
O puritanismo não conseguiu substituir as estruturas de plausibilidade que o anglicanismo ofereceu à nação inglesa. As estruturas sociais anglicanas permaneceram. Apenas para uma pequena e influente minoria esta situação não era satisfatória, e esse grupo era o dos puritanos, que travaram vigorosas e infrutíferas batalhas com o governo político-religioso da Inglaterra. Em todos esses eventos, o apoio de Calvino foi influente na tentativa de levar sua doutrina a uma nação cujos laços com Roma haviam sido cortados apenas pela vaidade de um Rei.
A doutrina calvinista é hoje largamente professada entre os fiéis anglicanos, e nela sobraram apenas traços da liturgia do catolicismo.
Muitos dos puritanos fugiram para países como os EUA, onde introduziram o Presbiterianismo oriundo da reforma calvinista da Igreja da Escócia.

REVOLUÇÃO GLORIOSA



A Revolução Gloriosa foi um evento histórico que ocorreu no Reino Unido entre 1685 e 1689, na qual o rei Jaime II da dinastia Stuart (católico) foi removido do trono da Inglaterra, Escócia e País de Gales, substituído por sua filha, Maria II e pelo seu genro, o nobre holandês Guilherme, Príncipe de Orange.

Guilherme III, conhecido também como Guilherme de Orange
Considerando as revoluções de 1640 e de 1688 como parte de um processo, pode-se afirmar que a Inglaterra tinha dificuldades nas relações de ofício que impediam o aumento da produção industrial, pois limitavam a entrada de novos produtores nas áreas urbanas.
Durante o seu reinado de 3 anos, o rei Jaime II tornou-se vítima da batalha política entre catolicismo e protestantismo, bem como entre os direitos seculares da coroa e os poderes políticos do Parlamento.
O principal problema de Jaime II, era este ser católico, o que o limitava perante ambos os partidos do parlamento (os tories - conservadores e os whigs - liberais). Qualquer tentativa de reforma tentada por Jaime era vista como suspeita.
Jaime foi perdendo seu prestígio por algumas políticas consideradas indesejadas, como a criação de um exército permanente e a tolerância religiosa (desde Henrique VIII que os católicos foram discriminados). Enquanto que o seu irmão e predecessor, Carlos II de Inglaterra, tinha feito o mesmo, ele não tinha sido abertamente católico como Jaime.
A questão degradou-se em 1688 quando teve um filho (James Francis Edward Stuart, conhecido como "the old pretender"). Até ali, o trono teria passado para a sua filha protestante, Maria. A perspectiva de uma dinastia católica tinha-se tornado agora real. Líderes do partido Tory, até aqui leais ao rei, uniram-se aos membros da oposição, Whig, e propuseram-se resolver a crise.
Foi lançada uma conspiração para depor Jaime e substituí-lo pela sua filha Maria e pelo seu marido Guilherme de Orange, ambos protestantes. Guilherme liderava a Holanda, então em guerra com a França: a Guerra da Grande Aliança. Vendo a hipótese de adicionar a Inglaterra à sua aliança, Guilherme e Maria desembarcaram em Brixham, Devon, em 5 de Novembro de 1688 com um grande exército holandês.
O exército de James, comandado pelo futuro duque de Marlborough, desertou, tendo Jaime fugido para Kent, onde foi capturado. A memória da execução de Carlos I ainda estava viva, pelo que lhe foi permitida a viagem para França.
Em 1689, reuniu-se a convenção do parlamento, que declarou que a fuga de James equivaleu à abdicação. O trono foi oferecido a Guilherme e Maria, como governadores conjuntos, um arranjo que eles aceitaram. Guilherme de Orange foi então coroado Rei, com o título de Guilherme III, e Maria foi coroada como Rainha, com o título de Maria II tanto na Inglaterra como na Escócia.
Apesar de uma revolta em apoio de Jaime na Escócia, a primeira rebelião Jacobita, e na Irlanda, onde Jaime usou os sentimentos católicos locais para tentar recuperar o trono em 1689-1690, a revolução permaneceu calma, a revolta nas Highlands escocesas foi domada, apesar da vitória Jacobita na batalha de Killiecrankie, e Jaime foi expulso da Irlanda no seguimento da batalha de Boyne.
A Revolução Gloriosa foi um dos eventos mais importantes na longa evolução dos poderes do parlamento e da Coroa inglesa. Com a passagem no parlamento da Bill of Rights (declaração de direitos), foi tornado impossível o retorno à monarquia por um católico, e acabou com as tentativas recentes para o absolutismo monárquico, nas ilhas britânicas, ao circunscrever os poderes do monarca.
O evento marcou a supremacia do parlamento sobre a coroa. Os novos monarcas devem a sua posição ao parlamento. O sucesso da Revolução Gloriosa veio 4 anos depois do falhanço da Rebelião Monmouth em destronar o rei.

terça-feira, 23 de março de 2010

Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial foi um conflito bélico ocorrido na primeira metade do século XX, envolvendo as forças armadas de mais de setenta países, opondo os Aliados às Potências do Eixo.
A guerra começou em 1 de setembro de 1939 [1] com a invasão da Polônia pela Alemanha e as subsequentes declarações de guerra da França e da Grã-Bretanha, prolongando-se até 2 de setembro de 1945.
Em estado de guerra total, mobilizou mais de 100 milhões de militares, e causou a morte de, aproximadamente, setenta milhões de pessoas (cerca de 2% da população mundial da época), a maioria das quais civis. Foi o maior e mais sangrento conflito de toda a história da Humanidade.
As principais nações que lutaram pelo Eixo foram: Alemanha, Itália e Japão.[2][3] As que lutaram pelos Aliados foram, principalmente: Grã-Bretanha, França, União Soviética, Estados Unidos e China.
A guerra se encerrou com a rendição das nações do Eixo, seguindo-se a criação da ONU (Organização das Nações Unidas), o início da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética (que emergiram do conflito como super-potências mundiais) e a aceleração do processo de descA Primeira Guerra Mundial - "feita para pôr fim a todas as guerras" - transformou-se no ponto de partida de novos e irreconciliáveis conflitos, pois o Tratado de Versalhes (1919) disseminou um forte sentimento nacionalista, que culminou no totalitarismo nazi-fascista. As contradições se aguçaram com os efeitos da Grande Depressão. Nesse cenário, surgiram e se consolidaram vários regimes totalitários na Europa. O germânico de origem austríaca Adolf Hitler - líder do Partido Nazista, que se tornara o Führer do Terceiro Reich - defendia que a Alemanha necessitava mais espaço vital, ou Lebensraum, e pretendia conquistá-lo na Europa Oriental (política que, ao lado da contraposição ideológica, o levaria, cedo ou tarde, ao confronto com a URSS).
Valendo-se da
Política de apaziguamento, praticada pela Grã-Bretanha (do Primeiro-ministro Neville Chamberlain) e secundada pela França (do presidente Édouard Daladier), Hitler conseguiu, inicialmente, concretizar uma série espantosa de conquistas incruentas: remilitarizou a Renânia, anexou a Áustria, e incorporou os Sudetos, destruindo a Tchecoslováquia. Mas quando avançou sobre a Polônia, os ingleses e franceses reagiram, iniciando-se a Segunda Guerra Mundial.olonização da Ásia e da África.Logo após o abandono da Liga das Nações (que já se ressentia da ausência dos Estados Unidos e URSS) pelo Japão, foi a vez da Alemanha retirar-se. Anunciando a saída da representação germânica, Hitler declarou que o não desarmamento das outras nações obrigava a Alemanha àquela forma de protesto. Embora na realidade ele simplesmente desejasse furtar-se às peias que a Liga das Nações poderia opor à sua política militarista, o Führer teve o cuidado de reiterar os propósitos pacifistas de seu governo. Aliás, nos anos seguintes, Hitler proclamaria suas intenções conciliatórias em várias oportunidades, como meio de acobertar objetivos expansionistas.
O nazismo fortalecia-se rapidamente na Alemanha. Hitler precisava do apoio de Reichswehr para realizar o rearmamento alemão, mas a maioria dos generais mantivera-se até então numa atitude de expectativa em relação ao novo governo. A pretensão da SA, manifestada por seus chefes em múltiplas ocasiões, de se transformarem em exército nacional, horrorizava os militares profissionais, educados na Escola von Seeckt. Parecia-lhes um absurdo entregar aquela pequena, mas eficientíssima máquina, que era Reichswehr, nas mãos dos turbulentos "camisas pardas", acostumados apenas a combates de rua. Hitler inclinava-se a dar razão aos generais, o que vinha contra os interesses dos membros da SA mais radicais. Em alguns círculos da milícia nazista, já se falava na necessidade de uma segunda revolução que restituísse ao Partido o ímpeto inicial.

Heinrich Himmler, líder da Schutzstaffel
O capitão Ernst Röhm, grande influenciador das tropas de choque nazistas, a SA, passou então a não só se mostrar mais radical ao Führer, mas ainda a incentivar a deposição de Adolf Hitler e fazer então um novo Putsch. Heinrich Himmler, chefe da SS, que na época era apenas uma subdivisão da SA, entregou a Hitler provas dos planos elaborados por Röhm - uma tentativa de assassinato a todos os grandes nomes do partido nazista, que, segundo os próprios planos, seria conhecido como Noite das facas longas.
Por ordem expressa do Führer, foram realizadas execuções sumárias, realizadas pela SS e pela SD, na noite de 29 para 30 de Junho de 1934. Por ironia, Adolf Hitler deu às execuções o próprio nome idealizado por Röhm, Noite das Facas Longas. Quase todos os líderes da SA, a começar por seu chefe, o Capitão Ernst Röhm, foram passados pelas armas, juntamente com alguns políticos oposicionistas e o General von Schleicher (Kurt, 1882-1934), que era o maior opositor a Hitler no seio da Reichswehr. Tal decisão provocou a morte de algumas centenas de pessoas, muitas das quais eram fiéis do Partido, desde longa data.
Com essas execuções, o Führer atingiu um duplo objetivo: extinguiu os gérmenes da rebelião entre os SA, desde então reduzidos a um papel meramente decorativo, e deu aos generais uma sangrenta garantia de que pretendia conservá-los na direção da Reichswehr. O expurgo fora levado a cabo pela SS, tropas de elite do Partido, ligadas a Hitler por um juramento especial. Esse corpo de homens selecionados, formando uma verdadeira guarda do regime, iniciou naquele dia a ascensão que iria levá-lo, sob a chefia de Heinrich Himmler, ao controle total da vida alemã, em nome de Hitler. Em 1945, quase um milhão de homens tinha envergado o uniforme negro com a insígnia da caveira, partindo de um núcleo que em 1929 contava com apenas 280 elementos.
A Noite das Facas Longas fez a Reichswehr cerrar fileiras em torno de Hitler, que, reforçado por tal sustentáculo, pode então se dedicar a seus planos longamente acalentados.
A primeira tentativa expansionista do III Reich fracassou. Desde sua ascensão ao poder, Hitler vinha incentivando o desenvolvimento de um partido nazista austríaco, como base para uma posterior anexação da Áustria à Alemanha. Nessa época, os austríacos estavam sob o governo ditatorial do chanceler católico Engelbert Dollfuss, inquebrantável defensor da independência de seu país. Em 27 de Julho de 1934, Dollfuss foi assassinado em Viena, por um grupo de nazistas sublevados. Mussolini, temendo que os alemães ocupassem a Áustria, enviou tropas para a fronteira, enquanto a Europa era sacudida por um frêmito de indignação contra a Alemanha. Hitler, porém, recuou, negando qualquer conivência com os conspiradores austríacos. Dollfuss foi sucedido por von Schuschnigg (Kurt Edler, n. 1897), que continuou a política conservadora e nacionalista de seu antecessor.

Sistema digestório




O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus.
O comprimento do trato gastrintestinal, medido no cadáver, é de cerca de 9m. Na pessoa viva é menor porque os músculos ao longo das paredes dos órgãos do trato gastrintestinal mantém o tônus.
Os órgãos digestório acessórios são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções que passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na decomposição química do alimento.



FUNÇÕES
1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais.
2- Transformação mecânica e química das macromóléculas alimentares ingeridas (proteínas, carbohidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino.
3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares sangüíneos da mucosa do intestino.
4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos de células descamadas da parte do trato gastro intestinal e substâncias secretadas na luz do intestino.
Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico.
Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago.
Ingestão: Introdução do alimento no estômago.
Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples.
Absorção: Processo realizado pelos intestinos.
Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastro intestinal.
O trato gastro intestinal apresenta diversos segmentos que sucessivamente são:
BOCA - FARINGE - ESÔFAGO - ESTÔMAGO - INTESTINO DELGADO - INTESTINO GROSSO

terça-feira, 9 de março de 2010

Alimentação Saúdavel





Lipídeos





Lipídeos ou lipídios são biomoléculas compostas por carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), fisicamente caracterizadas por serem insolúveis em água, e solúveis em solventes orgânicos,[1] como o álcool, benzina, éter, clorofórmio e acetona. A família de compostos designados por lipídios é muito vasta. Cada grama de lipídio armazena 9 quilocalorias de energia, enquanto cada grama de glicídio ou proteína armazena somente 4 quilocalorias. É importante que se tenha um consumo moderado desta substância, pois além de conter maior valor energético, não é o primeiro nutriente utilizado pela célula quando ela gasta energia.[1]








Proteínas








As Proteínas são compostos orgânicos de estrutura complexa e massa molecular elevada (de 5.000 a 1.000.000 ou mais unidades de massa atômica), sintetizadas pelos organismos vivos através da condensação de um grande número de moléculas de alfa-aminoácidos, através de ligações denominadas ligações peptídicas. Uma proteína é um conjunto de no minimo 100 aminoácidos, mas sabemos que uma proteína possui muito mais que essa quantidade, sendo os conjuntos menores denominados Polipeptídeos. Em comparação, designa-se Prótido qualquer composto nitrogenado que contém aminoácidos, peptídios e proteínas (pode conter outros componentes). Uma grande parte das proteínas são completamente sintetizadas no citosol das células pela tradução do RNA enquanto as proteínas destinadas à membrana citoplasmática, lisossomas e as proteínas de secreção possuem um sinal que é reconhecido pela membrana do retículo endoplasmático onde terminam sua síntese.As proteínas são os componentes químicos mais importantes do ponto de vista estrutural.








Carboidratos






Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na natureza, apresentam como fórmula geral: [C(H2O)]n, daí o nome "carboidrato", ou "hidratos de carbono" e são moléculas que desempenham uma ampla variedade de funções, entre elas:
- Fonte de energia;
- Reserva de energia;
- Estrutural;
- Matéria-prima para a biossíntese de outras biomoléculas.
Na biosfera, há provavelmente mais carboidratos do que todas as outras matérias orgânicas juntas, graças à grande abundância, no reino vegetal, de dois polímeros da D-glucose, o amido e a celulose.
O carboidrato é a única fonte de energia aceita pelo cérebro, importante para o funcionamento do coração e todo sistema nervoso.
O corpo armazena carboidratos em três lugares: fígado (300 a 400g), músculo (glicogênio) e sangue (glicose). Os carboidratos evitam que nossos músculos sejam digeridos para produção de energia, por isso se sua dieta for baixa em carboidratos, o corpo faz canibalismo muscular




Sais Minerais




Os minerais são nutrientes com função plástica e reguladora do organismo. É necessário ingerir cálcio e fósforo em quantidades suficientes para a constituição do esqueleto e dos dentes. Outros minerais, como o iodo e o flúor, apesar de serem necessários apenas em pequenas quantidades, previnem o aparecimento de doenças como a cárie dentária e o bócio. Uma alimentação pobre em ferro provoca anemia (falta de glóbulos vermelhos no sangue). O excesso de sódio, provocado pela ingestão exagerada de sal, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e é um dos responsáveis pela hipertensão.




Vitaminas




As vitaminas são compostos orgânicos, presentes nos alimentos, essenciais para o funcionamento normal do metabolismo, e em caso de falta pode levar a doenças. Não podem ser digeridas pelo ser humano, exceto em quantidades não suficientes. A disfunção de vitaminas no corpo é chamada de hipovitaminose ou avitaminose. O excesso pode trazer problemas, no caso das vitaminas lipossolúveis, de mais difícil eliminação, é chamado de hipervitaminose. Atualmente é reconhecido que os seres humanos necessitam de 13 vitaminas diferentes.
O nome vitamina foi criado pelo bioquímico
polonês Casimir Funk em 1912, baseado na palavra latina vita (vida) e no sufixo -amina (aminas vitais ou aminas da vida). Foi usado inicialmente para descrever estas substâncias do grupo funcional amina, pois naquele tempo pensava-se que todas as vitaminas eram aminas. Apesar do erro, o nome se manteve. As vitaminas podem ser classificadas em dois grupos de acordo com sua solubilidade. Quando solúveis em gorduras, são agrupadas como vitaminas lipossolúveis e sua absorção é feita junto à da gordura, podendo acumular-se no organismo alcançando níveis tóxicos. São as vitaminas A, D, E e K. Já as vitaminas solúveis em água são chamadas de hidrossolúveis e consistem nas vitaminas presentes no complexo B e a vitamina C. Essas não são acumuladas em altas doses no organismo, sendo eliminada pela urina. Por isso se necessita de uma ingestão quase diária para a reposição dessas vitaminas. Algumas vitaminas do Complexo B podem ser encontradas como co-fatores de enzimas, desempenhando a função de coenzimas.
Apesar de precisarem ser consumidas em pequenas quantidades, se houver deficiência de algumas vitaminas, estas podem provocar doenças específicas, como:
beribéri, escorbuto, raquitismo e xeroftalmia.


Água


A água é uma substância química onipresente que é composta de hidrogênio e oxigênio e é essencial para todas as formas conhecidas de vida.[1]
No uso típico, a água se refere apenas à sua forma ou estado líquido, mas a substância também possui um estado sólido, o gelo, e um estado "gasoso", mais corretamente denominado de vapor de água ou vapor. A água cobre 71% da superfície da Terra.[2] Na Terra, ela é encontrada principalmente nos oceanos e em outros corpos d'água grandes, 1,6% em aqüíferos e 0,001% na atmosfera como vapor, nuvens (formada de partículas de água sólidas e líquidas suspensas no ar) e precipitação.[3] Os oceanos detêm 97% da água superficial, geleiras e calotas polares detêm 2,4%, e outros, como rios, lagos e lagoas detêm 0,6% da água do planeta. Uma pequena quantidade da água da Terra está contida dentro de organismos biológicos e de produtos manufaturados.
A água na Terra se move continuamente por um
ciclo de evaporação e transpiração (evapotranspiração), precipitação e escoamento superficial, geralmente atingindo o mar. A evaporação e a transpiração contribuem para a precipitação sobre a terra.
Limpa, a
água potável é essencial para os humanos e para as outras formas de vida. Ela age como reguladora de temperatura, diluidora de sólidos e transportadora de nutrientes e resíduos por entre os vários órgãos. Bebemos água para ajudar na diluição e funcionamento normal dos órgãos para, logo depois, ser eliminada pela urina os resíduos decorrentes desse metabolismo, ou evaporada pelos poros, mantendo a temperatura corporal, assim como eliminando sais e impurezas. As lágrimas são um outro exemplo disso.
Na indústria ela desempenha o mesmo papel de diluidora, transportadora e resfriadora nos vários processos de manufatura e transformações de insumos básicos em bens comerciais.
O acesso à água potável tem melhorado continuamente e substancialmente nas últimas décadas em quase toda parte do mundo.
[4][5] Existe uma correlação clara entre o acesso à água potável e PIB per capita de uma região.[6] No entanto, alguns pesquisadores estimaram que em 2025 mais de metade da população mundial sofrerá com a falta de água potável.[7] A água desempenha um papel importante na economia mundial, ja que ela funciona como um solvente para uma grande variedade de substâncias químicas, além de facilitar a refrigeração industrial e o transporte. Cerca de 70% da água doce do mundo é consumida pela agricultura.[8]

Corpo Humano

O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas, ou seja, umas dependem das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável por uma ou mais atividades. Milhares de reações químicas acontecem a todo instante dentro do nosso corpo, seja para captar energia para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças ou se manter na temperatura adequada à vida.
Há milhões de anos, o corpo humano vem se transformando e evoluindo para se adaptar ao ambiente e desenvolver o seu ser. Nosso corpo é uma mistura de elementos químicos feita na medida certa. As partes do corpo humano funcionam de maneira integrada e em harmonia com as outras. É fundamental entendermos o funcionamento do corpo humano a fim de adquirirmos uma mentalidade saudável em relação a nossa vida.






Anatomia humana estuda grandes estruturas e sistemas do corpo humano. A fisiologia é o ramo da biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, físicas e bioquímicas do corpo humano.
Muitos cientistas buscam a partir da descoberta do código do DNA a construção em laboratório de corpos em laboratório. É o que chamam de corpo biocibernético e de ciborgue, tais como corpo protético, corpo pós-orgânico, pós-biológico ou pós-humano.
No âmbito anatômico e científico, o corpo é substância física ou estrutura de cada homem ou animal. Para a Biologia é um organismo vivo, composto de pequenas unidades denominadas células e para a Química, é uma porção de matéria. Para a Astronomia, qualquer objeto natural perceptível no céu: as estrelas são corpos celestes e para os esotéricos,o número 4 é aquele que molda as imagens do corpo[carece de fontes?].
Reducionistas pensam que o corpo humano é uma máquina biológica complexa, cujo funcionamento e constituição é quase inteiramente idêntico ao funcionamento e constituição dos corpos de outras espécies de animais, particularmente aquelas que estão evolucionariamente mais próximas do HO nosso corpo é formado por células (unidade estrutural e funcional dos seres vivos, com exceção dos vírus).Os níveis de organização abaixo do organismo (explicando de uma forma mais fácil de se entender, é a parte de dentro do organismo) são:sistemas (respiratório, digestório), órgãos (pulmão, estômago), tecidos (cobrem os órgãos), células (o tecido é formado por células que desempenham funções semelhantes), organelas, moléculas e átomos.Obs.: As bactérias são unicelulares, então não possuem tecidos já que estes são formados por mais de uma célula; não possuem também órgãos e nem sistemas.Os níveis de organização a cima dos organismos são: população, comunidade, ecossistema e biosfera.Um conjunto de populações forma uma comunidade; as comunidades formam um ecossistema; ecossistemas formam a biosfera.

terça-feira, 2 de março de 2010

O mundo atual




O mundo nas últimas décadas passou por uma revolução tecnológica em diversas áreas com um desenvolvimento surpreendente. Porém, ultimamente observamos que há várias crises que tendem ao caos, sejam pelas guerras, atentados terroristas, crise política e social em vários países, violência nas grandes cidades, além das alterações climáticas na natureza.
Será que tudo isso surgiu do nada, ou há algo encoberto por trás de todas essas crises?
Você ficará surpreso ao ler o conteúdo de cada link, e entenderá a verdadeira causa que está por trás de todos esses problemas, criados para que o mundo seja levado ao controle de um único governante mundial que com o seu engano levará as pessoas a aclamarem como o "salvador mundo."






Divisão Política



Todas as práticas sociais se orientam pelas formas como os indivíduos percebem o mundo social, separam, classificam, ordenam e hierarquizam aquilo que percebem.
Isso vale inclusive, ou tanto mais, para a política. O mundo político é um mundo dividido desde o princípio, não importa a taxonomia que se utilize ou a topografia que o descreva: governantes e governados, oposição e situação, fortes e fracos, “nós” (nosso grupo, partido, facção) e “eles” (o outro grupo, partido, facção). Possivelmente a divisão mais conhecida e típica do mundo político seja a separação entre esquerda e direita; tão conhecida é ela que, mais do que as primeiras, determina a visão que se possui (ou que se possuía) desse universo.
Há algum tempo essa visão sobre a política e essa divisão dos políticos em duas bandas opostas vem sendo desacreditada, e para isso não faltam evidências. A mais expressiva é a praticada (ou aceita como uma fatalidade, depende de quem olha) pelo governo Lula. Sua base política conta com mais de uma dezena de partidos (sim, nunca antes neste País tantos partidos...) e seus articuladores políticos, desde o líder no Senado (Jucá), passando pelo ministro das Relações Institucionais (José Múcio), até seu representante junto ao PMDB (Sarney) não possuem exatamente um currículo “de esquerda”, no sentido intuitivo ou efetivo da expressão. O último lance dessa política hiper-realista foi a nomeação do senador Edison Lobão para o Ministério das Minas e Energia. O senador merece qualquer homenagem, menos a de ter sido um socialista histórico. Portanto, sustenta-se, a divisão esquerda-direita não faz mais sentido porque, na prática, ela não existe.
A outra evidência desse fracasso classificatório pode ser retirada da política internacional. Os presidentes da Venezuela, Bolívia e Equador parecem encarnar, para seus críticos, um figurino ultrapassado: são de esquerda quando nem mais a esquerda o é. Nessa versão do argumento, a distinção entre esquerda e direita existe, mas não faz mais sentido.
Talvez fosse o caso de ir pouco mais adiante dessas constatações dos “sábios aparentes da aparência” (Bourdieu), e propor uma classificação diferente para o problema, e uma conclusão diferente para o dilema.
Há duas maneiras de responder à pergunta sobre a persistência da distinção entre a esquerda (isto é, os políticos, seus partidos, suas ideologias) e a direita (idem). Cada uma dessas representações do problema – mais sofisticada, menos sofisticada – comporta, por sua vez, duas versões.
Na primeira versão, mais simples, a resposta é “não”. Não se pode mais ver a política a partir dessa divisão primitiva, seja porque o capitalismo, o liberalismo e os valores tidos como de direita no fim de tudo ultrapassaram o socialismo, o estatismo e suas idéias generosas, mas erradas, seja porque, na falta de um oponente, não há mais como, logicamente, sustentar essa oposição.
Na segunda versão, a resposta é “sim”: apesar de tudo, nem a História acabou, nem os conflitos sociais foram superados para todo o sempre. A oposição esquerda-direita ainda rege o mundo político, pois os valores, as idéias, os projetos de cada uma dessas posições ainda estão aí brigando entre si. Se a esquerda continua defendendo a igualdade em primeiro lugar, a direita continua defendendo a liberdade acima de tudo. Essa agenda, que se firmou no século XIX, atravessou o XX, prossegue no XXI. Enquanto os adeptos da esquerda, na sua versão menos combativa e revolucionária, celebram o Estado de bem-estar e suas políticas assistenciais, os partidários da direita homenageiam as virtudes do mercado e sua capacidade mágica de distribuir de maneira mais eficaz e justa os bens que a sociedade produz.
Na terceira versão da resposta, o argumento para recusar essa partilha do mundo político em apenas dois lados é mais afetado: a classificação das posições tanto no mundo político quanto no mundo social deve ser tão mais complexa quanto mais diferentes forem os atores políticos – portanto, quanto mais posições houver. Não existe mais desavença entre o branco e o preto, mas entre os muitos tons de cinza. Se repararmos bem, a política da igualdade/desigualdade, baseada num mundo bipolar (trabalhadores versus capitalistas) deu lugar à política da identidade: antes de ser de esquerda ou de direita, e se definir como membro de uma classe social, se é mulher, homem, negro, branco, cristão, muçulmano etc., e todas as combinações possíveis entre essas personalidades sociais. Elas nos definem e informam nossas escolhas políticas.
Por último, o princípio tradicional da divisão política esquerda-direita não apenas faz todo sentido para quem vê de fora o mundo político, mas, e essa provavelmente seja a razão da sua resiliência, é ele quem dá sentido ao mundo político.
Essa oposição organiza as posições dos diferentes agentes no campo do poder definindo, para eles próprios, adversários e aliados. Ela é uma maneira útil de sinalizar, para os políticos, quem (ainda) é quem. Daí que sua função seja menos orientar os de fora (nós) e mais pautar as tomadas de posição nesse campo para os de dentro (alianças com A ou B, pronunciamentos a favor de C ou D e assim por diante). Mesmo que o rótulo não corresponda exatamente ao conteúdo, os profissionais da política, a partir dessa divisão, sempre podem calcular os ganhos e perdas derivadas do investimento que se faz ora na imagem de um político “de direita” (a favor do mercado, contra o Estado); ora na imagem de um político “de esquerda” (contra o mercado, a favor do Estado), só para mencionarmos polarizações muito simples.
Enfim, ela ainda existe porque os políticos precisam dela, acreditam nela e agem em função dela.


Os tres mundos


Terceiro Mundo de acordo com a Teoria dos Mundos é uma designação genérica usada para designar nações de economia subdesenvolvida ou em desenvolvimento. Aplica-se, geralmente às nações pobres da América Latina, da África e da Ásia.
A origem do nome está na idéia do demógrafo francês Alfred Sauvy, que propunha a idéia de um Terceiro Mundo, inspirado na idéia do Terceiro Estado, usada na revolução francesa. Os países membros do chamado Terceiro Mundo deveriam se unir e revolucionar a Terra, como fizeram os burgueses e revolucionários na França. Os chamados Primeiro e Segundo mundo surgiram de uma interpretação errônea por parte principalmente da mídia, que não entendeu a mensagem de Sauvy. Como consequencia disso, hoje, muitos atribuem o nome a chamada "Velha Ordem Mundial", a divisão geopolítica de poderes e blocos de influência durante o período da Guerra Fria (1945-1989). O "Primeiro Mundo" seria o dos países capitalistas desenvolvidos, enquanto o "Segundo Mundo" seria o dos países socialistas industrializados. Restariam no "Terceiro Mundo" os países capitalistas economicamente subdesenvolvidos e geopoliticamente não-alinhados. Essa idéia surgiu de uma interpretação desatenta das afirmações de Sauvy.
O termo foi oficialmente adotado durante a reunião de países asiáticos e africanos que se emanciparam da colonização européia, em abril de 1955, na Conferência de Bandung, na Indonésia. É a partir dessa denominação que esses países, considerados pobres e com sérios problemas sociais como a violência, a miséria extrema e a corrupção, buscaram chamar a atenção do mundo inteiro. No entanto, muitos desses países acabaram depois cobiçados por forças políticas e sociais ligadas a cada uma das duas facções da Guerra Fria, a capitalista e a comunista.
Após o fim da União Soviética, o termo vem caindo em gradual desuso, preferindo-se usar o termo "países em desenvolvimento",evidenciando o caráter econômico e social do povo. Ressalvas são feitas com relação a alguns países latino-americanos como Brasil e México, que são industrializados embora ainda tenham indicadores sociais aquém dos países de primeiro mundo. Os países do Cone Sul em geral são tratados como "terceiro mundo" mas atualmente não podem ser considerados países subdesenvolvidos, uma vez que seus indicadores sociais e econômicos os aproximam mais de alguns países da Europa que dos países realmente subdesenvolvidos