terça-feira, 2 de março de 2010

O mundo atual




O mundo nas últimas décadas passou por uma revolução tecnológica em diversas áreas com um desenvolvimento surpreendente. Porém, ultimamente observamos que há várias crises que tendem ao caos, sejam pelas guerras, atentados terroristas, crise política e social em vários países, violência nas grandes cidades, além das alterações climáticas na natureza.
Será que tudo isso surgiu do nada, ou há algo encoberto por trás de todas essas crises?
Você ficará surpreso ao ler o conteúdo de cada link, e entenderá a verdadeira causa que está por trás de todos esses problemas, criados para que o mundo seja levado ao controle de um único governante mundial que com o seu engano levará as pessoas a aclamarem como o "salvador mundo."






Divisão Política



Todas as práticas sociais se orientam pelas formas como os indivíduos percebem o mundo social, separam, classificam, ordenam e hierarquizam aquilo que percebem.
Isso vale inclusive, ou tanto mais, para a política. O mundo político é um mundo dividido desde o princípio, não importa a taxonomia que se utilize ou a topografia que o descreva: governantes e governados, oposição e situação, fortes e fracos, “nós” (nosso grupo, partido, facção) e “eles” (o outro grupo, partido, facção). Possivelmente a divisão mais conhecida e típica do mundo político seja a separação entre esquerda e direita; tão conhecida é ela que, mais do que as primeiras, determina a visão que se possui (ou que se possuía) desse universo.
Há algum tempo essa visão sobre a política e essa divisão dos políticos em duas bandas opostas vem sendo desacreditada, e para isso não faltam evidências. A mais expressiva é a praticada (ou aceita como uma fatalidade, depende de quem olha) pelo governo Lula. Sua base política conta com mais de uma dezena de partidos (sim, nunca antes neste País tantos partidos...) e seus articuladores políticos, desde o líder no Senado (Jucá), passando pelo ministro das Relações Institucionais (José Múcio), até seu representante junto ao PMDB (Sarney) não possuem exatamente um currículo “de esquerda”, no sentido intuitivo ou efetivo da expressão. O último lance dessa política hiper-realista foi a nomeação do senador Edison Lobão para o Ministério das Minas e Energia. O senador merece qualquer homenagem, menos a de ter sido um socialista histórico. Portanto, sustenta-se, a divisão esquerda-direita não faz mais sentido porque, na prática, ela não existe.
A outra evidência desse fracasso classificatório pode ser retirada da política internacional. Os presidentes da Venezuela, Bolívia e Equador parecem encarnar, para seus críticos, um figurino ultrapassado: são de esquerda quando nem mais a esquerda o é. Nessa versão do argumento, a distinção entre esquerda e direita existe, mas não faz mais sentido.
Talvez fosse o caso de ir pouco mais adiante dessas constatações dos “sábios aparentes da aparência” (Bourdieu), e propor uma classificação diferente para o problema, e uma conclusão diferente para o dilema.
Há duas maneiras de responder à pergunta sobre a persistência da distinção entre a esquerda (isto é, os políticos, seus partidos, suas ideologias) e a direita (idem). Cada uma dessas representações do problema – mais sofisticada, menos sofisticada – comporta, por sua vez, duas versões.
Na primeira versão, mais simples, a resposta é “não”. Não se pode mais ver a política a partir dessa divisão primitiva, seja porque o capitalismo, o liberalismo e os valores tidos como de direita no fim de tudo ultrapassaram o socialismo, o estatismo e suas idéias generosas, mas erradas, seja porque, na falta de um oponente, não há mais como, logicamente, sustentar essa oposição.
Na segunda versão, a resposta é “sim”: apesar de tudo, nem a História acabou, nem os conflitos sociais foram superados para todo o sempre. A oposição esquerda-direita ainda rege o mundo político, pois os valores, as idéias, os projetos de cada uma dessas posições ainda estão aí brigando entre si. Se a esquerda continua defendendo a igualdade em primeiro lugar, a direita continua defendendo a liberdade acima de tudo. Essa agenda, que se firmou no século XIX, atravessou o XX, prossegue no XXI. Enquanto os adeptos da esquerda, na sua versão menos combativa e revolucionária, celebram o Estado de bem-estar e suas políticas assistenciais, os partidários da direita homenageiam as virtudes do mercado e sua capacidade mágica de distribuir de maneira mais eficaz e justa os bens que a sociedade produz.
Na terceira versão da resposta, o argumento para recusar essa partilha do mundo político em apenas dois lados é mais afetado: a classificação das posições tanto no mundo político quanto no mundo social deve ser tão mais complexa quanto mais diferentes forem os atores políticos – portanto, quanto mais posições houver. Não existe mais desavença entre o branco e o preto, mas entre os muitos tons de cinza. Se repararmos bem, a política da igualdade/desigualdade, baseada num mundo bipolar (trabalhadores versus capitalistas) deu lugar à política da identidade: antes de ser de esquerda ou de direita, e se definir como membro de uma classe social, se é mulher, homem, negro, branco, cristão, muçulmano etc., e todas as combinações possíveis entre essas personalidades sociais. Elas nos definem e informam nossas escolhas políticas.
Por último, o princípio tradicional da divisão política esquerda-direita não apenas faz todo sentido para quem vê de fora o mundo político, mas, e essa provavelmente seja a razão da sua resiliência, é ele quem dá sentido ao mundo político.
Essa oposição organiza as posições dos diferentes agentes no campo do poder definindo, para eles próprios, adversários e aliados. Ela é uma maneira útil de sinalizar, para os políticos, quem (ainda) é quem. Daí que sua função seja menos orientar os de fora (nós) e mais pautar as tomadas de posição nesse campo para os de dentro (alianças com A ou B, pronunciamentos a favor de C ou D e assim por diante). Mesmo que o rótulo não corresponda exatamente ao conteúdo, os profissionais da política, a partir dessa divisão, sempre podem calcular os ganhos e perdas derivadas do investimento que se faz ora na imagem de um político “de direita” (a favor do mercado, contra o Estado); ora na imagem de um político “de esquerda” (contra o mercado, a favor do Estado), só para mencionarmos polarizações muito simples.
Enfim, ela ainda existe porque os políticos precisam dela, acreditam nela e agem em função dela.


Os tres mundos


Terceiro Mundo de acordo com a Teoria dos Mundos é uma designação genérica usada para designar nações de economia subdesenvolvida ou em desenvolvimento. Aplica-se, geralmente às nações pobres da América Latina, da África e da Ásia.
A origem do nome está na idéia do demógrafo francês Alfred Sauvy, que propunha a idéia de um Terceiro Mundo, inspirado na idéia do Terceiro Estado, usada na revolução francesa. Os países membros do chamado Terceiro Mundo deveriam se unir e revolucionar a Terra, como fizeram os burgueses e revolucionários na França. Os chamados Primeiro e Segundo mundo surgiram de uma interpretação errônea por parte principalmente da mídia, que não entendeu a mensagem de Sauvy. Como consequencia disso, hoje, muitos atribuem o nome a chamada "Velha Ordem Mundial", a divisão geopolítica de poderes e blocos de influência durante o período da Guerra Fria (1945-1989). O "Primeiro Mundo" seria o dos países capitalistas desenvolvidos, enquanto o "Segundo Mundo" seria o dos países socialistas industrializados. Restariam no "Terceiro Mundo" os países capitalistas economicamente subdesenvolvidos e geopoliticamente não-alinhados. Essa idéia surgiu de uma interpretação desatenta das afirmações de Sauvy.
O termo foi oficialmente adotado durante a reunião de países asiáticos e africanos que se emanciparam da colonização européia, em abril de 1955, na Conferência de Bandung, na Indonésia. É a partir dessa denominação que esses países, considerados pobres e com sérios problemas sociais como a violência, a miséria extrema e a corrupção, buscaram chamar a atenção do mundo inteiro. No entanto, muitos desses países acabaram depois cobiçados por forças políticas e sociais ligadas a cada uma das duas facções da Guerra Fria, a capitalista e a comunista.
Após o fim da União Soviética, o termo vem caindo em gradual desuso, preferindo-se usar o termo "países em desenvolvimento",evidenciando o caráter econômico e social do povo. Ressalvas são feitas com relação a alguns países latino-americanos como Brasil e México, que são industrializados embora ainda tenham indicadores sociais aquém dos países de primeiro mundo. Os países do Cone Sul em geral são tratados como "terceiro mundo" mas atualmente não podem ser considerados países subdesenvolvidos, uma vez que seus indicadores sociais e econômicos os aproximam mais de alguns países da Europa que dos países realmente subdesenvolvidos

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